quinta-feira, 4 de setembro de 2008

O corpo conseguimos treiná-lo, modelá-lo, submetê-lo, fazê-lo passar limites que julgávamos impossíveis de transpor, sem nunca perdermos a consciência da sua finitude. Mas a alma, essa entidade etérea e indefinível que, queremos acreditar, é eterna e imortal, será que também a conseguimos moldar de forma a fazê-la acompanhar as transformações do nosso corpo? Ou será exactamente o contrário, é a alma que «puxa» o corpo, obrigando-o (nos) a mais e mais, numa espécie de competição connosco próprios que nos levará a encontrar um sentido, seja ele qual for, para o que andamos aqui a fazer?

Sofia Barrocas, in Notícias Magazine.

1 comentário:

Ritz disse...

'Ou será exactamente o contrário, é a alma que «puxa» o corpo, obrigando-o (nos) a mais e mais, numa espécie de competição connosco próprios que nos levará a encontrar um sentido, seja ele qual for, para o que andamos aqui a fazer?'

eu acredito mais nesta parte! É a nossa alma que nos faz ser o que somos e lutar pelo que qeremos. A nossa alma somos nós :)